Felicidade?

A finalidade de todos nossos atos é a felicidade, todavia, nem sempre a obtemos, e muitas vezes podemos achar que nunca seremos felizes. Para isso não ocorrer, não podemos impor limites para encontrar o que nos faz feliz. Obstáculos existirão na caminhada da vida, esquivar-se deles é tolice. Em meio a eles, pessoas tentaram nos persuadir, nos influenciar e desviar-nos do caminho ideal. Podemos estar inseguros, incertos, mas não somos tolos. Temos que aprender a lidar com as pessoas e aceitar quando erramos, aliás esses são nossos maiores instrutores. Não podemos desperdiçar nosso precioso tempo caminhando em uma trilha para o penhasco. Nem sempre o que achamos ser bom, verdadeiramente é.  

Escolher o caminho certo, nem sempre é fácil, mas bem lá fundo, nós sabemos qual é. A célebre frase de Paulo Coelho, "quando você quer alguma coisa todo o universo conspira para que você realize o seu desejo", pode ser muito bem aproveitada nesse contexto. Ela nos diz que temos o livre arbítrio para escolhermos ser ou ter o que quisermos, mas tudo nessa vida tem um risco, uma consequência e uma jornada até atingir a meta.

A vida é incerta e curta, acredite, arrisque, como Rui Barbosa dizia: "Maior que a tristeza de não haver vencido é a vergonha de não ter lutado". O pretérito é imutável, o futuro é incerto, só resta-nos o temível presente, que apesar de temível, é chave para tornar o futuro certo.


A felicidade se esconde nos momentos mais simples da vida, ela não é conquistada por intermédio de  dinheiro e bens, aliás esses só aumentam o nosso ego e tê-lo elevado pode até nos dar uma sensação de poder, de êxtase, entretanto, ele é como a dependência química, cada vez necessitamos de mais e mais, e se não conseguirmos aumentá-lo, o inferno será pouco para o que passaremos. Parafraseando Viktor D. Salis, "a inflação do ego é o grande mal do século XXI". Temos de desfrutar mais da simplicidade da vida, ao menos, enquanto há tempo.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Ultra-romantismo nos dia atuais

Amor é raridade ou somos seletivos demais?

A dor de fora ameniza a dor de dentro