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Mostrando postagens de 2018

Carência

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Certo dia eu estava ouvindo uma música intitulada: “Fico assim você”. Dentre os diversos versos, a canção enfatiza que “eu não existo sem você”. Parei para refletir a respeito disso e percebi que, no fundo, todos nós temos uma certa carência. Seja de estar perto dos pais, dos filhos, da família, de algum amigo especial ou de uma pessoa especial. Viver sozinho é difícil e não termos alguém para compartilhar os bons momentos nos faz parecer que eles não são tão bons assim e o contrário também é válido, nos faz parecer que os maus momentos são piores do que imaginamos. Isso pode nos levar a uma tristeza muito grande e em alguns casos, até mesmo a uma depressão. E não digo isso pois acredito que possa ser verdade. Afirmo isso pois já passei por essa situação. Em um certo momento da minha vida com medo de não ser aceito, com medo de não ser bom o suficiente, com medo de ficar sozinho tomei uma das piores decisões da minha vida, eu fugi. Fui morar a 500km de distância da minha família e

Solidão

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Para muitos, a solidão tem um significado meramente físico, em outra palavras, só estão sozinhos aqueles que ou desertaram suas casas, suas famílias, ou aqueles que se tornaram órfãos ou foram abandonados. Entretanto, ao meu ponto de vista, tem um significado muito mais amplo. Estar rodeado de pessoas não garante a ausência desse sentimento, assim como estar em um lugar ermo não significa que estamos só. Estar só significa estar só em um plano espiritual, em um plano sentimental, em algo muito superior que o plano físico. Existem muitas famílias que estão sempre sorridentes nas redes sociais, que sempre se apresentam como uma família unida, feliz e realizada. Entretanto, há sempre discórdia entre os membros, há uma desconexão entre pais e filhos e até mesmo há mais tristeza do que alegria. E curiosamente, há pessoas que estão, no plano físico, sozinhas, e estas, por sua vez geralmente, não têm necessidade de mostrar as outros que são felizes pois a sociedade já os julga por n

Reconhecimento e aprovação

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Confesso que esse título não é de minha autoria, mas todo o texto será. Certo dia, ao perceber que não estava feliz com minha situação, tentei entender o que eu realmente queria. No primeiro momento achei que queria minha independência, num segundo momento achei que queria realizar meus sonhos e até cheguei a pensar que eu só queria mesmo era dinheiro para pagar minhas contas. No entanto vi o quão superficial eram meus desejos, o qual leviana eram minhas intenções. Em outras palavras, eu sabia quais eram meus desejos, mas não sabia como realizá-los e alguns eu nem sabia o porquê, o verdadeiro porquê, de eu querer realizá-los. Eu queria independência, mas para quê agora? Se posso formar e conseguir um emprego. Queria realizar meus sonhos, mas e depois que conseguisse, o que eu faria? Queria dinheiro para pagar as contas, mas e quando vierem as próximas contas? Então um mar de dúvidas surgiu sobre mim. Foi aí que encontrei essa frase que está no título deste texto. Ela pertence a Mary

Realidade contra sonho

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Por mais estranho que esse título possa parecer a principio, ele deixa no mínimo uma dúvida pairando no ar. No momento em que escrevo esse texto, tenho vinte e dois anos, cerca de trinta e nove currículos em minha área de trabalho e diversas entrevistas que não deram certo. Meu currículo é, na maioria das vezes, interessante para a vaga, mas na entrevistas parece que nunca sou bom o suficiente. Depois de repensar muito a respeito, cheguei a seguinte a dúvida: "O que eu realmente quero?". Depois dessa reflexão fui analisar o meio social que faço parte para tentar entender o que eles realmente queriam e o porquê deles almejarem tanto um emprego. As respostas se resumiam nos seguintes grupos: Alguns necessitam do dinheiro, pois são mantenedores da família e precisam de dinheiro para pagar as contas; Outros querem aplicar os conhecimentos aprendidos em seus respectivos cursos de faculdade e consequentemente agregar conhecimento atrelado a um salário e também há aqueles que s